Gnôthi seauton, 18 e 19 de Outubro de 2008, Marco de Canavezes
Infelizmente não estiveram presentes muitos caminheiros nesta actividade, mas aqueles que estiveram não a esquecem por vários motivos.
Uma viagem de comboio é sempre um motivo de certas peripécias e surpresas, mas a maior de todas foi quando chegaram ao Marco de Canavezes, porque o Chefe Vigo tinha recrutado “meia-aldeia” para meia dúzia de caminheiros.
Depois foi dormir até que o sol…bem é melhor, não dizer a que horas se levantaram, são aspectos que não interessa que alguém fora do clã leia no blog.
O produto final de um trabalho é sempre mais importante do que o ritmo e a intensidade com que foi feito e, diga-se em abono da verdade que quando o resto da Equipa João Paulo II chegou ao Marco, as tarefas planeadas para o dia de sábado, tinham sido cumpridas.
Um lauto jantar aguardava quem chegou pela noite dentro e, se uns chegaram, outros partiram porque o dever assim obriga.
Uma barriga tão cheia e algum cansaço só permitiram uma noite ligeira com períodos de descontracção e a alteração dos artigos do regulamento interno de clã.
Quando chegou a hora de dormir, fizemos um jogo: “quem consegue ficar mais longe do Hugo Costa?”, a carrinha chegou a ser hipótese e uma mordaça foi outra.
Evidentemente com a presença do Chefe madrugador a conversa foi outra, e a malta levantou-se a horas decentes, depois de recordar o célebre grito de Agosto: “Alvorada, alvorada…”.
Quando todos se despacharam do pequeno e da higiene pessoal, fizemos jus ao nome de caminheiros e fomos fazer uma pequena caminhada até ao Outeiro (deu para ver que há pessoal que tem que “recauchutar” os pneus).
Junto ao marco geodésico, tivemos momentos únicos na vida de um clã: respiramos ar puro, tivemos uma visão extraordinária sobre as terras circunvizinhas, vimos expressões da natureza raras, demos as mãos, rezamos, partilhamos ideias sobre o PPV… (infelizmente aqui ou ali fomos interrompidos pelos “malditos e inevitáveis” telemóveis).
O regresso foi mais alegre porque foi pautado por uma cantoria a versar a rapsódia que abreviou, e muito, o caminho.
Já na nossa “base adoptiva” enquanto esperávamos pelo almoço, percebeu-se que talvez o sucesso em determinados jogos de salão, justifique algum insucesso na vida escolar.
A seguir a outro grande almoço, reunimos os “trapinhos” e aí está a carrinha da paróquia a fazer de táxi e entregar os caminheiros em suas casas.
O balanço parece ser bastante positivo, pena é ter havido tantas ausências (houve um chefe de equipa que chegou a Perafita sozinho).
Esperemos que de futuro possam estar presentes mais caminheiros, porque estas actividades marcam o clã.
Lobo Malhado
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